Opera e o negócio da China
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Pra ilustrar meu comentário sobre o UC Browser:
http://www.opera.com/blogs/news/2016/03/malicious-insecure-ads-linking-uc-browser-downloads/
On-topic, destaco um comentário da página que dá (fortemente) a entender que mesmo que a empresa mude de dono não adeririam à essas práticas:
Once Opera is sold to the Chinese, it may utilize a similar marketing strategy as the Chinese UC Browser. KEEP OPERA NORWEGIAN!
"If our owners ever change we'll still keep our Norwegian identity and views on web fairness. It's what makes Opera the browser the successful browser it is :)" - Ruth da Opera
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Deixe tentar situar-me melhor sobre o que penso do postante tão polêmico.
Não devo evitar e repudiar um postante/assunto, só porque eu não quero que ele possa ter verdades em seu arrazoado. Eu não querer é uma coisa. Ele não ter pode ser outra. Verdades que me desagradariam.
Para dar uma ideia mais objetiva do que penso a respeito, digo: Para TUDO o que ele expôs (e como expôs), eu daria 95% de que seria improcedente. Para esse mesmo TUDO, ficam, portanto, 5% de possibilidade de que possa ser o que esteve/está ocorrendo.
As razões de assim pensar, não vou, porém, explicitá-las. É muito trabalhoso. Seria me envolver em todas as possibilidades que movem os seres humanos. Boas e ruins. E na mutabilidade desses seres humanos. É a frase que ouvi há muito tempo, não sei de quem, nem onde: Todo o mundo é bom até deixar de ser. Simplesmente assim.
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leocg Moderator Volunteer last edited by
Se a base ou o staff da Opera recomendou a venda aos acionistas principais com tanta ênfase (não foi assim?), eu suporia que o que a Qihoo manifestou a esse staff mereceu confiança e inspirou o pronunciamento favorável. "Se non è vero..."
Não necessariamente, a análise pode ter sido do ponto de vista puramente financeiro, que é o que interessa aos acionistas.
Ainda que outros aspectos tenham sido levados em conta, o que eu até acredito que tenha acontecido, não significa a existência de uma relação antigas mas apenas que a proposta apresentada é interessante para acionistas, empregados e para a empresa de um modo geral.
Ah, e não podemos esquecer que a oferta não foi feita pela Qihoo e sim por um consórcio de empresas da qual a Quihoo faz parte, não sendo a principal integrante.
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Bem, a pergunta anterior foi respondida por mim, para não deixar de responder, não esperava a pergunta. Isso que você expôs é suposição, ou você sabe que foi assim?
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Isso o que exatamente?
Bem, seria tudo aquilo que você respondeu, supondo (ou, talvez sabendo) como é/foi o contato do staff da Opera com o restante dos componentes do consórcio.
Tudo, porém, que andei lendo, nesse ínterim -- faltando ir mais detida e calmamente aos conteúdos -- me inclinam a que eu esteja mais perto do que pode ter acontecido, nesse aspecto, o aspecto do relacionamento Opera/Qihoo/Consórcio. Por enquanto, quer-me parecer que a Quihoo não seja, econômica e financeiramente, a mais importante nas negociações de oferta e compra. Mas, sim, que a Qihoo tenha sido, pelo menos, a porta-voz das chinesas, a mais proeminente e atuante nas negociações, até a oferta ao corpo dos dominadores acionários e a compra, isto é, o valor finalmente pago (acredito que tenha sido já pago, não entendo muito desses trâmites).
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Alguém sabe se a Opera Asa teve/tem algum(uns) software(s) distribuído(s) através de um possível "ramal" (brand) chinês/asiático já há alguns anos atuando nesse mercado, TALVEZ sob legislações ou costumes fora dos padrões noruegueses? Vou aguardar respostas durante alguns dias, quando, finalmente, se for o caso, volto a postar.
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leocg Moderator Volunteer last edited by
Bem, seria tudo aquilo que você respondeu, supondo (ou, talvez sabendo) como é/foi o contato do staff da Opera com o restante dos componentes do consórcio.
Bom, não sabemos nem se houve um contato, então qualquer coisa dita sobre um possível conato deve ser encarada como suposição baseada em como esse tipo de coisa (venda de uma S.A.) costuma ocorrer.
E usualmente funciona da seguinte forma: a empresa que deseja ser vendida indica isso - embora não seja necessário - e a(s) empresa(s) interessadas na compra fazem ofertas.
Então o Conselho Diretor da empresa à venda, que representa os acionistas desta, analisa e recomenda ou não a aceitação da oferta.Não há, obrigatoriamente, a necessidade de um encontro, de uma conversa prévios.
Mas, sim, que a Qihoo tenha sido, pelo menos, a porta-voz das chinesas, a mais proeminente e atuante nas negociações,
Que negociações? O que o faz pensar que existiu ou existe alguma negociação?
E mesmo que tenha sido o caso, o que o faz pensar que a Qihoo foi tão proeminente assim?
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leocg Moderator Volunteer last edited by
Alguém sabe se a Opera Asa teve/tem algum(uns) software(s) distribuído(s) através de um possível "ramal" (brand) chinês/asiático já há alguns anos atuando nesse mercado
Não, não tem. A Opera mesmo faz a distribuição de seus softwares, o que pode ter são mirrors/sites que também o fazem, assim como acontece no resto do mundo.
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Existe o Oupeng, que é uma edição especial do Opera Mini para a China feito a partir de uma joint venture entre a Opera e a Telling Telecom (chamada de nHorizon Innovation (Beijing) Software Ltd).
Ele foi lançado há muito tempo e por isso o Leo não deve ter lembrado, eu me lembro que trazia facilidades para os chineses que o Opera Mini da época não era capaz. Por exemplo o Opera Mini só podia ter 9 Speed Dials, já o Oupeng permite muito mais entradas o que é "essencial" para que os chineses pudessem adicionar sites e assim não terem que ficar digitando todos aqueles caracteres complicados no teclado do telefone quando querem acessar sites. Entre outros recursos (notícias locais, cliente de Weibo - o "Twitter" de lá - integrado, ...).
legislações ou costumes fora dos padrões noruegueses
Se eu não me engano a Opera Software é obrigada a ter servidores especiais para Mini ou Turbo pra países que bloqueiam certos sites (China e acho que Paquistão ou algum outro árabe...) senão a conexão do "proxy" permitiria o acesso. É uma coisa que eles não têm escolha, nem a Google escapa disso: ou adere ou sai do país.
É esse o máximo que um governo consegue "mandar" na empresa, rs, eu acho por exemplo que um chinês pode criar uma conta Opera e utilizar a sincronização e esses dados são armazenados/transmitidos na Europa com criptografia e padrões de privacidade noruegueses.
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Sinceramente, a primeira vista, não vejo com bons olhos essa venda aos Chineses, não por vazamento de dados etc., por isso o Governo Americano é campeão, mas pela ideologia chinesa, essa ideia comunista, de restrição a liberdade e inconstancias nas empresas que adquire.
Este seu ponto-de-vista coincide bem com o de uma postagem que eu tentei traduzir, logo no início Esta postagem, a 1ª tradução de duas e que, particularmente, acho a mais bem estruturada e válida para situar a coisa toda.
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Resposta "flag...ada" em andamento. Espero que não se torne "flag...elada".
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Existe o Oupeng, que é uma edição especial do Opera Mini para a China feito a partir de uma joint venture entre a Opera e a Telling Telecom (chamada de nHorizon Innovation (Beijing) Software Ltd).
Muito grato pela resposta. Isto é uma pergunta que eu fiz, já sabendo que a resposta seria sim. Eu queria apenas confirmar se a Opera teve ou ainda tem. Que pelo menos teve, já eram favas contadas. Isto, porque nada é secreto nem sigiloso. Está escancarado na pesquisa Google que efetuei e que me trouxe, entre as respostas, um tópico datado de 2008, em que se anuncia uma nova versão do "Opera - versão chinesa" e, agora não sei se foi noutro tópico, ou neste mesmo, um comentário de um postante indiano, dizendo que a distribuição desse Opera chinês para a Índia seria muito bem vinda para ele.
Se eu não me engano a Opera Software é obrigada a ter servidores especiais para Mini ou Turbo pra países que bloqueiam certos sites (China e acho que Paquistão ou algum outro árabe...) senão a conexão do "proxy" permitiria o acesso. É uma coisa que eles não têm escolha, nem a Google escapa disso: ou adere ou sai do país.
É outra resposta que eu contava com um sim quase certo. O fato de que a Opera tivesse software(s) sob a regência de outras leis e outros costumes seria natural consequência de ter uma versão conduzida diretamente por uma "joint-venture" com uma firma chinesa. Desde que mantivesse essa legislação e costumes restritos a esse produto da "joint-venture". Que naturalmente foi aplicado, como é óbvio que foi e está sendo.
Isso aumenta a credibilidade do postante posto sob suspeita. O convívio com a Qihoo e provavelmente muitas outras firmas chinesas já é coisa antiga -- e bem antiga mesmo. E esse relacionamento deve ter influenciado ter chegado a proposta chinesa que chegou e que foi aceita, seja intermediada principalmente pela Qihoo, seja por outra.
Que negociações? O que o faz pensar que existiu ou existe alguma negociação?
Eu não consigo imaginar um negócio efetivado sem ser precedido de uma negociação. Até a compra de víveres por uma dona-de-casa sugere uma negociação antes da compra. Para saber se o produto é novo ou já tem mais tempo, quanto custa, se não dá um descontinho.
E mesmo que tenha sido o caso, o que o faz pensar que a Qihoo foi tão proeminente assim?
Principalmente as pesquisas google de datas anteriores a 10 de fevereiro. Foi como interpretei tudo que li a respeito.
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Eu não consigo imaginar um negócio efetivado sem ser precedido de uma negociação. Até a compra de víveres por uma dona-de-casa sugere uma negociação antes da compra. Para saber se o produto é novo ou já tem mais tempo, quanto custa, se não dá um descontinho.
Ou a dona-de-casa pode simplesmente já saber de antemão sobre a procedência e qualidade do produto, bem como o preço e fazer uma oferta, ficando no aguardo da aceitação ou não da mesma.
E ela, dona-de-casa, ainda pode negociar com o dono dos víveres, mas como fazer com algo que não tem um dono propriamente dito?
Comprar uma S.A. não é como fazer compras no mercado.
Principalmente as pesquisas google de datas anteriores a 10 de fevereiro. Foi como interpretei tudo que li a respeito.
Pesquisas sobre....?
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Isso aumenta a credibilidade do postante posto sob suspeita. O convívio com a Qihoo e provavelmente muitas outras firmas chinesas já é coisa antiga -- e bem antiga mesmo. E esse relacionamento deve ter influenciado ter chegado a proposta chinesa que chegou e que foi aceita, seja intermediada principalmente pela Qihoo, seja por outra.
A Opera tem pareceria com diversas empresas e existem versões personalizadas de seus produtos espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O fato de existir uma versão modificada de um produto Opera para atender a um publico específico não comprova - e nem desmente - que exista uma convivência antiga da Opera com uma de suas possíveis compradoras e nem que estas já venham negociando há tempos a venda.
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Ou a dona-de-casa pode simplesmente já saber de antemão sobre a procedência e qualidade do produto, bem como o preço e fazer uma oferta, ficando no aguardo da aceitação ou não da mesma.
Fica no aguardo? De quê? Da resposta à proposta!!! E que é essa proposta se não uma parte da negociação? Se você não aceitar isso, aí eu desisto. :lol:
A única compra sem negociação que me vem à mente é daquelas Coca-Colas que ficam num refrigerador com uma fenda para você pôr uma moedinha e a Coca rolar para a sua mão.
Pesquisas sobre....?
Naturalmente sobre a proposta que acabou se efetivando.
Comprar uma S.A. não é como fazer compras no mercado.
Você, às vezes, não quer largar o osso, não é? E quem é que disse que é?
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A Opera tem pareceria com diversas empresas e existem versões personalizadas de seus produtos espalhadas pelos quatro cantos do mundo. O fato de existir uma versão modificada de um produto Opera para atender a um publico específico não comprova - e nem desmente - que exista uma convivência antiga da Opera com uma de suas possíveis compradoras e nem que estas já venham negociando há tempos a venda.
Desisto!
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Fui enveredando por desdobramentos que acabaram por me afastar do meu propósito inicial ao abrir este assunto: se a venda passar por todos os trâmites por que tem que passar e for "sacramentada", eu ter isso em destaque.
Ocorrido isso, o navegador será retirado do meu sistema.Entretanto, eu ter-me envolvido em alguns desses desdobramentos, não deixou de ser-me útil. Fortificou -- e muito -- essa decisão, justificou-a muito para mim mesmo. Mantê-lo relacionado ao fórum em inglês -- o principal -- julguei muito elucidativo e alargador de ideias.
A partir de agora, pretendo vir aqui apenas para verificar a chegada eventual desse acontecimento.
Envolver-me com os desdobramentos que se apresentaram pode se tornar muito delicado e espinhoso. Não preciso de saber mais disso do que soube até agora.
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leocg Moderator Volunteer last edited by
Fica no aguardo? De quê? Da resposta à proposta!!! E que é essa proposta se não uma parte da negociação? Se você não aceitar isso, aí eu desisto.
Sim, não deixa de ser uma negociação. E esta teve seu início naquele momento e não antes.
Naturalmente sobre a proposta que acabou se efetivando.
Tenho curiosidade sobre esses resultados. O que eles mostram exatamente? Digo, no sentido de demonstrar que a Opera já é praticamente chinesa há anos.
Desisto!
Rápido assim?
Bom, eu não acho que o fato da Opera ter lançado uma versão modificada do Mini em parceria com uma empresa chinesa - que parece ser uma operadora de telefonia celular - comprove ou torne mais verossímel o que o cara lá disse.